Uma das primeiras coisas a ser notada em nosso lar esférico, a Terra, é que não é uma esfera. Ao contrário, mesmo que os olhos sozinhos não consigam detectar, é mais exatamente o que um geômetra chamaria de esferóide obturbinado com certa tendência à confusão. Um tipo de maçaneta gorda constantemente remexida e, portanto, modificada por inter-relações e erosão. Talvez, bastante distorcida por pontos de vista em demasia.
De fato, ninguém conseguiria definir sua forma precisamente, porque nossa esfera não é apenas irremediavelmente irregular, mas está constantemente em mudança. Na realidade, ela é viva. Como um animal, ela troca de lado enquanto dorme, “respira” ar, cresce, suas feridas cicatrizam, sua linfa circula, sua pele metaboliza, os nervos estalam mudos com mensagens vitais. Ela até resmunga com gases internos e sonha e pinica um pouco e (através de seus habitantes) se sabe auto-consciente. – E me refiro, nessa tradução enviesada à harmonia das esferas de Guy Murchie, a Guy Murchie.
No espaço útero é onde está a poesia e não mais nos nascimentos do olho dos homens. O divino é a razão de viver.
Coro: Olhos de tocar se entrecruzam, mas o que faz o mundo são as presenças.
Cada gato que existe existe. Não importa em se faz um humano ou em que se fazem todos os seus semelhantes.
homens se apegam aos seus atos como se fossem criadores. mundo de homens:
e falar assim o mundo se faz assim e se sabe acreditar. nada afirmar é pior que afirmar o mal – mandamento perdido
casas mundanas e pequenas abrigam cabeções. As formigas passam e nem as percebem pensar “atopos comuns”.
Contador:
Uma vez um senhor grisalho e careca falou: por quê? E todos se assustaram e correram atrás de fraldas geriátricas e remédios de dor para ajudá-lo. Depois foram todos embora e deixaram-no sozinho para aprender sozinho.
E o senhor olhou para o céu, com dificuldade no pescoço, e lembrou da terra, sua alma regozijou de alegria infantil e morreu na terra. Sozinho foi feliz.
Depois todos os arredores se vieram rezá-lo... e a chorar a dor e a sua dor e a sua dor.
O espaço é onde não mais impera o calor e as quedas. É onde a gravidade não apenas empurra mas também puxa, onde até a mais reta linha é curva. É onde os humanos acontecem para as coisas.
O que via quando via quando criança? Quando as estrelas se guiam em romarias de extensão e tempo, elas não oram apenas pelas vozes, mas também por luzes e impactos.
Cego: Eu que não vejo não sei.
Esquecimento:
Todos passaram a cabeça do esquecimento numa travessa quando criaram o mundo. E esqueceram dos cegos porque não diziam: Oh!
O que sabe o cego do espaço, do céu e da terra? A terra é no pé, nas costas, na barriga e até no nariz pode encostar, e o céu também, mas é mais ambíguo. Se ele não vê imagens, pode ele imaginá-las?
Quando a lua redonda e branca e cheia de claridade toca na sombra da Terra redonda e grande, não importa se é azul a Terra.
E quando o sol é transportado por carruagens... pocotó pocotó pocotó pocotó é fácil, mas e quando o sol se põe? É um som muito vibrante?
Coro: Quando os planetas se põem é muito metafísico pensá-los.
De fato, ninguém conseguiria definir sua forma precisamente, porque nossa esfera não é apenas irremediavelmente irregular, mas está constantemente em mudança. Na realidade, ela é viva. Como um animal, ela troca de lado enquanto dorme, “respira” ar, cresce, suas feridas cicatrizam, sua linfa circula, sua pele metaboliza, os nervos estalam mudos com mensagens vitais. Ela até resmunga com gases internos e sonha e pinica um pouco e (através de seus habitantes) se sabe auto-consciente. – E me refiro, nessa tradução enviesada à harmonia das esferas de Guy Murchie, a Guy Murchie.
No espaço útero é onde está a poesia e não mais nos nascimentos do olho dos homens. O divino é a razão de viver.
Coro: Olhos de tocar se entrecruzam, mas o que faz o mundo são as presenças.
Cada gato que existe existe. Não importa em se faz um humano ou em que se fazem todos os seus semelhantes.
homens se apegam aos seus atos como se fossem criadores. mundo de homens:
e falar assim o mundo se faz assim e se sabe acreditar. nada afirmar é pior que afirmar o mal – mandamento perdido
casas mundanas e pequenas abrigam cabeções. As formigas passam e nem as percebem pensar “atopos comuns”.
Contador:
Uma vez um senhor grisalho e careca falou: por quê? E todos se assustaram e correram atrás de fraldas geriátricas e remédios de dor para ajudá-lo. Depois foram todos embora e deixaram-no sozinho para aprender sozinho.
E o senhor olhou para o céu, com dificuldade no pescoço, e lembrou da terra, sua alma regozijou de alegria infantil e morreu na terra. Sozinho foi feliz.
Depois todos os arredores se vieram rezá-lo... e a chorar a dor e a sua dor e a sua dor.
O espaço é onde não mais impera o calor e as quedas. É onde a gravidade não apenas empurra mas também puxa, onde até a mais reta linha é curva. É onde os humanos acontecem para as coisas.
O que via quando via quando criança? Quando as estrelas se guiam em romarias de extensão e tempo, elas não oram apenas pelas vozes, mas também por luzes e impactos.
Cego: Eu que não vejo não sei.
Esquecimento:
Todos passaram a cabeça do esquecimento numa travessa quando criaram o mundo. E esqueceram dos cegos porque não diziam: Oh!
O que sabe o cego do espaço, do céu e da terra? A terra é no pé, nas costas, na barriga e até no nariz pode encostar, e o céu também, mas é mais ambíguo. Se ele não vê imagens, pode ele imaginá-las?
Quando a lua redonda e branca e cheia de claridade toca na sombra da Terra redonda e grande, não importa se é azul a Terra.
E quando o sol é transportado por carruagens... pocotó pocotó pocotó pocotó é fácil, mas e quando o sol se põe? É um som muito vibrante?
Coro: Quando os planetas se põem é muito metafísico pensá-los.
Karinna Alves Gulias