recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
- assim o nosso canto surdo aos obreiros do ruído, alvorada sobre
o pó de setenta e sete mil, a essência vizinha da querubínica voz
que nos convida
a esquecer
o futuro
para viver
o começo,
esquecer o presente
para viver
o instante,
esquecer o passado
para viver
o retorno,
a esquecer nosso próprio nome
para ser
a humilde totalidade
que havia antes -
recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
assim nosso canto
atravessará este futuro & obscuro
céu no fundo do mar
para celebrar
teu segundo nascimento
Marcelo Ariel & Mariana Ianelli (copiado do blog do Marcelo Ariel Ou o Pensamento Contínuo)
26 May 2009
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1 comment:
Oi Karinna, recebeu minha carta?
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