O Canto do Pajé

 

Direct link: https://www.youtube.com/watch?v=Nmhu9IbP_50

Struggle for Pleasure

 Direct link: https://youtu.be/lO2LDx8Iagc

"Muitos creem que ser feliz é gostar de viver no fausto. Ser feliz é simplesmente sanidade e paz mental. Só; nada mais. É uma busca primordial, mais do que criar prosperidade ou propriedade. A realidade é ambivalente e as pessoas não fazem sentido. São demasiado turvas, especialmente depois que passam dos 30. Redigi-la-ia, a realidade. Verifico o me ser, só. Vazia. Na vastidão de uma baleia eu me perco outra vez, mas me sinto mais feliz." Citação do meu conto inédito Areal.

De Karinna Alves Gulias

Space Dementia

 Direct link: https://m.youtube.com/watch?time_continue=350&v=-bNnekk2_Yk&feature=emb_logo

Tijuca, assobiador

Não sei ser lugar.
Não sei ser tempo.
Vôo por sobre os mares,

desviçado,

gentil, talvez retorcido pela desgraça da raiva que me persigue.

O cinismo da dor desprezada. Ouvir sempre o passado:

    aquele que vivi e 

    aquele que sonhava um furuto sem perdas.

A perda de uma mãe que foi, a política

    da reconquista da minha alma dispersa. 

Num mundo sem força vital, de perfis bidimensionais. Uma mãe que é.

Vilipendiar o mundo -- holografar a luz 

para viver constantemente no medo. Eu tento constantemente

    fugir do medo.

Viver é consentir a morte. Um gerûndio simples, pertubardor.

Verdadeiro.

De Karinna A. Gulias

Daniel Rossen - Tangle

Direct link: https://youtu.be/3pSzBO9LIpI

Meu primeiro conto

Os convido a visitarem a revista online Mallarmargens para ler o meu primeiro conto alí publicado: "Objetos da gravidade".

Segue abaixo o link:

Objetos da gravidade de Karinna Alves Gulias

Midas - Tanxugueiras

 Original link: https://www.youtube.com/watch?v=qjCeKRoGS8s

The compassion of Europe has colour

Compassion for the white,

Compassion for the black,

Compassion for the Christians ,

Compassion for the Muslims...

Double standards. Hypocritical.

When institutions only work for their equals and do not treat others in the same way, they only create fear and instigate political polarization in society. There is no real justice in a world without true compassion and without prejudices. 

In all this mediatic, political approach to recognize and welcome Ukrainian immigrants quickly, and even though we agree, what we see deep down in our souls are the masks falling: the biased interpretation of reality that we live in and a dreadful actualization of Europe's systematic racism.

Karinna Alves Gulias 

Man world

I'm tired. Tired of this exposed and repetitive civility of men, or might I say personal, social marketing. This fake idea of social and political progression and, thus of this individualistic and workaholic, male world. I'm tired of trying to constantly be equal to men. Why should I own anything to anyone else, apart from doing good and respecting others? I want to be me, only me. Hoping for an inclusive world for the children who are to be. A world of all.

Why would I want to be like men, if not even them know who they are themselves? They created a nonsensical, shallow and unfulfilling society, based on empty concepts of honour and dignity. Shallow concepts that do not stand that much anymore in order to give space to an economical institution that only destroys and creates conceptual riches to the victors. Their market is as metaphysical as their own god. Male.

A whole gender can only be mysterious in a world of imbalance. How can you stand on only one foot? To add to the foolishness they have even removed the stick of their elderly from their daily life. A world which stands on one foot relying solely on the youth to keep on. Balancing on one foot until discarded by old age, like an incomparable winner, "forever young" and stricken with Alzheimer.

We have to survive in a world of exceptions and marginalization, as if it was a Darwinist theory made true that is constantly defended in our rhetoric as pragmatism. A biased pragmatism. The ones who see through the crack of the door, can only see what they see... And we all see like this.

An unfulfilling life should be a good enough reason to change things, but we tend to accommodate ourselves to what appears to be the easy way, the preconceived way. But it isn't but tiring. So tiring. All for the sake of tradition, nationality and whatever other reaffirming, mummifying idea in the name of human history, tribal identity and immortalization of the past.

It's a boring and cynic world we built to live in, while we are surrounded by beauty and empowering images that we take for granted. We struggle every day to make our living, while everything around us is given. It's our chosen life of beggars repeating over and over again to match the suffering of a martyr which shades any variation of life to shame or discredit. We also make beggars out of  the animals. And we look at them, looking for scraps of food in our cities, with arrogant disdain.

Hoping for a world of all, I pray for the end of the delusional and unfulfilling paradigm of the victor.

Karinna Alves Gulias

Felicidade

Darei ou dei

O melhor dos meus talentos?

As vibrações do céu e seus esfumaçantes

Se veem.

Esquento as mãos na luz e seus raios

reproduzindo frequentemente o presente em presente.

Continuação da história.

Agora é parado

Agora é removendo

Agora é ficar

O medíocre medido

Sem arrependimentos.

Eu dou 

Tentando

sem arrancar nada.

De Karinna Alves Gulias 

Boca

Tubérculo, gengibre, atado

Estirados os braços ao corte

Aceito o 

Aquilo que foi desenterrado

     -- a justiça dos que não abrem a boca.

Os curtos momentos de adaptação 

AAAAAAA vida cúbica 

      de estar.

Eu ensino a língua mãe e 

Outra estranha ao filho. Enriquecido de estranheza. Ele vira a cara, de perfil, com a luz refletida. E mastiga.

De Karinna Alves Gulias 

planta alta

JJJJJJJ

A bengala da guerra

       um saber minhoca

Bengala de noite

        uma escuridão de sonhos esquecendo-se

Se convencer ao céu é crer, um titã nasce em cada perfil notívago. Um sino parado. Soa assim, de novo em espaços distintos

        um alto-falante de políticas.

Minha saúde vibra

        Sem esforço não dura.

Nada dura sem esforço

         muito menos o engenho

Karinna Alves Gulias